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A vida como dádiva.

É comum em nossos dias que cristãos ditos evangélicos estejam olhando para a vida de forma extremamente materialista e esquecendo-se das dimensões futuras que nos aguarda. Esse materialismo "gospel" se apropria da busca pelo prazer como fonte da felicidade e excluídos de qualquer bom senso, vivem uma vida dissoluta. Diante desse cenário caótico onde líderes e liderados fazem por merecer sua própria condenação, a pergunta que nos resta é: O que fazer para manter uma integridade constante e um crescimento espiritual onde a fidelidade e a glória de Deus seja sempre o objetivo? Para começar as ponderações necessitamos entender o que verdadeiramente significa pecado. Não se trata de leves e pequenos erros sem total relevância e sim uma total oposição a Deus, um ato de rebeldia tão nefasto que nos faz andar "livremente", e em nome dessa liberdade nos deparamos com qualquer possibilidade de restauração própria, o pecado então sem a intervenção redentora de Cristo, torna-

MOSTRA A SUA CARA.

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Ao acordar pela manhã de hoje me deparei com o texto de Romanos 1:18 e algo me saltou aos olhos; "...suprimem a verdade pela injustiça...", logo me lembrei de minha adolescência onde ouvindo Barão Vermelho a frase "Brasil mostra a sua cara..." penetrava os meus ouvidos como uma poesia transformadora para uma nação que recentemente havia descoberto o poder da liberdade. Não há liberdade onde não há verdade. A cara do Brasil não é diferente da cara dos cristãos do Brasil, somos como nossa nação é, vivemos como nossa nação vive e somos tão inertes como os nossos políticos são. Acalorados pelas disputas partidaristas, brigamos por placas e nomes e nos esquecemos do evangelho vivido de forma transparente e genuíno (não aquele genuíno, outro genuíno o da bíblia), ficamos acomodados nas cadeiras de gabinetes e nos esquecemos do envolvimento social, pois os carentes de Deus estão ai fora prontos para serem colhidos, amados e alimentados por uma palavra que mude a vida. A ca

MEDITAÇÃO: O HOMEM A DESMEDIDA DE TODAS AS COISAS (QUE ME DESCULPE PROTAGORAS).

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MEDITAÇÃO: O HOMEM A DESMEDIDA DE TODAS AS COISAS (QUE ME DESCULPE PROTAGORAS). “Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos nem os vossos caminhos os meus caminhos.” Isaías 55:8 A luz das escrituras sagradas a frase afirmativa de que o homem é a medida de todas as coisas, não pode ser sustentada. Diante da soberania de Deus, Ele é a medida exata de todas as coisas. Não podemos ignorar a importância do homem dentro do reino da criação, ignorar que ele é a coroa de toda a criação de Deus é ignorar as afirmativas bíblicas. Quando fazemos do homem o máximo juiz de todas as coisas, ignoramos que existe uma lei maior que rege e governa todas as coisas. Não estou aqui simplesmente tratando do problema da moral, da imoral e do amoral. A medida que o homem conheceu o apogeu de seu poder, a capacidade de seu intelecto e principalmente a capacidade de colocar Deus em segundo plano, ele então pode se achar: “a medida”. Biblicamente o homem foi criado para glori

A HERMENÊUTICA UM CAMINHO E NÃO UM FIM.

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Depois de anos dedicados a hermenêutica como um instrumento cirúrgico ou como uma ciência exata, o estudante de teologia se depara com a práxis interpretativa e com os diversos caminhos do saber, percebendo então que regras e métodos perfeitos são incoerentes em um ou mais pontos. O método interpretativo restrito faz da ciência hermenêutica aquilo que deveria ser feito somente com a palavra de Deus, a inflexibilidade da interpretação bíblica ignora a multiforme sabedoria de Deus. Durante os últimos tempos alguns teólogos contemporâneos propuseram diversas formas de interpretação1, muitos desses métodos fruto de uma simples ciência e outros incoerentes a luz da própria escritura. O perigo da hermenêutica em uso principalmente no Brasil é que o pesquisador se coloca acima da Palavra de Deus e despreza o seu caráter divino, sendo assim a análise bíblica só pode ser incoerente a luz das regras interpretativas usadas pelo pesquisador e não ao conflito palavra – pesquisador. Sendo assim, qua

A MISÉRIA NA RELAÇÃO: PREGADORES E MENSAGENS.

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Autor: Gustavo Custódio. Dando continuidade a uma série de comentários sobre a realidade brasileira, mantenho a postura de inconformidade com a relação ministro e ministérios, chegando a pensar absurdamente que alguns estão nesta pela recompensa financeira, pois, se estivessem em outro lugar (profissional) não seriam ninguém. Para tal afirmativa é só ver o procedimento pastoral e “toda dedicação que estes tem para com o rebanho”. Fazendo aqui uma comparação ente o tempo de Ezequiel e o nosso, vejo uma palavra de esperança para aqueles que genuinamente se dedicam a Deus e ao chamado que tiveram, os ato impuros praticados dentro de alguns ministérios não passaram em branco. “Os profetas de nosso tempo” dão seu tempo a promulgar a sua palavra e o seu ministério pessoal, para sua glória e honra, enquanto o convite de Cristo para os proclamadores da palavra é que sejam profetas da palavra em meio a geração corrupta e perversa. Pergunto aos pregadores ditos “profetas do n

Considerações sobre o caos da identitade protestante.

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Prof. Gustavo Custódio. O trabalho pastoral no Brasil nunca enfrentou em sua história tamanha dificuldade para compor uma identidade religiosa no seu rebanho, isso deve-se a: Velocidade com que membros de determinados grupos “pseudo-cristãos” fazem difundidas as suas idéias; O caminho televisivo como a forma mais influênciavel para o discurso; Uma forma de cristianismo nomâde, onde migra-se de denominação em denominação procurando a satisfação pessoal, denominando isto de “vontade de Deus”; Crise teológica na formação de pastores e conseqüentemente uma orientação sem consistência aos membros; Tolerância religiosa promulgada pelas novas comunidades, onde substitui-se o discurso apologético e polemista por um cristianismo descaracterizado de convicções; Uma Hermenêutica relativista para dar novas bases morais no século XXI; Pregações e pregadores com finalidade de animar e motivar o auditório; Ênfase literária nos livros de con

A Dependência de Deus: Um Estudo nas Bem-Aventuranças (Parte II)

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Texto Base: Mateus 5: 1 - 12 Introdução O caminho da bem-aventurança é a recompensa celestial. Os filhos de Deus fazem a vontade do pai e conhecem o pastor de suas vidas. Quando ouvem a voz do pastor elas o reconhecem, não se deixando enganar por aqueles que tentam se passar por “bom pastor”. A dependência delas é total, pois é o pastor que lhes prove tudo do que tem necessidade. O andar em novidade de vida é assim: “Cristo em nós a esperança da glória!” Colossenses 1: 27. A vida gloriosa reflete a glória de Deus, tudo o que fazemos é para a sua glória. Se acordarmos, acordamos para a glória de Deus, se caminhamos, caminhamos para a glória de Deus, se falamos, falamos para a glória de Deus, se comemos, comemos para a glória de Deus. Uma vida gloriosa só pode existir se o eu for colocado para fora. I. Bem-Aventurados os que têm fome e sede de justiça. Nesta condição Cristo está fazendo menção a duas necessidades comuns aos homens e que todos conhecem, a fome e a sede. Seus aspectos reai