A TEORIA DA COMUNICAÇÃO.
Prof. Gustavo Alex Faria Custódio[1]
1.1. Comunicação e símbolos
Quando se fala em símbolos deve-se lembrar a arte de associar um objeto a algo (seja palavra, música e etc).
O ser humano em seus primórdios tinha a habilidade de reproduzir os objetos em paredes de cavernas, uma espécie de escrita antiga. Hoje o homem faz esse mesmo tipo de associação pela máquina fotográfica digital e pela imagem captada pelas câmeras de vídeo minúsculas.
Ao olhar uma imagem reproduzida é de interesse dos propagadores que ela seja captada com facilidade. Um exemplo disso é a propaganda das pilhas duracell, onde um coelho percorre todo o trecho e vence a corrida porque a sua pilha possuí maior durabilidade enquanto que o outro coelho tem sua energia consumida rapidamente.
1.2. Comunicação verbal
A arte do diálogo é uma das mais antigas e eficientes métodos de comunicação, sempre buscando a clareza, concisão e o entendimento.
É de interesse global que a comunicação verbal não seja feita por alguém sem o domínio da língua (idioma), muito da eficácia depende da expressão clara.
Neste tipo de comunicação devemos levar em conta alguns princípios:
A quem falo?
O que falo?
Porque falo?
A importância de conhecer o público a quem se fala é enorme, se falo a um grupo de teólogos como falo a minha igreja, provavelmente haverá desinteresse. Deve haver um preparo cuidadoso para cada grupo de pessoa que irei falar. Ex:
Teólogos – linguajar técnico, pressuposto de conhecimento do assunto, alvo de especialização;
Igreja – linguajar simplificado, qualidade informativa, alvo: expor explicativamente para que haja compreensão.
O conteúdo da exposição deve ser cuidadosamente estudado, uma das dificuldades a se enfrentar é quando a platéia é mista. Ex:
Médicos, empregadas, funileiro, advogados (os universitários formados são diferentes em conhecimento de alguém que possua o 1º grau incompleto ou completo).
Por mais que o assunto seja uma novidade para todos, o nível do vocabulário não é. O preletor deve dominar muito bem o vocabulário a ponto de fazer uma ponte em cada termo, dizer o que é novo e explicar o seu significado (partindo do pressuposto que todos devem entender).
Para notar a dificuldade enfrentada pelo público quando o Preletor usa termos desconhecidos ao meio originário da platéia, procure ir a um encontro de assunto que não há domínio da sua parte. Claro que a compreensão ficará prejudicada.
Quando se procura um simpósio ou uma conferência para assistir o mínimo que se espera é o domínio do assunto. Quem palestra deve estar consciente do porque mencionar o que será falado:
Qual a necessidade desta informação?
Isto é de interesse do público ou será uma forma de mostrar como sou um gênio?
Procure na comunicação verbal utilizar:
Métodos de interesse;
Deixe o outro se expressar;
Seja flexível e
Domine o público.
1.3. Comunicação e expressão
A expressão que se quer enfocar aqui é a “corporal”, seja através da dança, de gestos, da projeção física e outras.
É agradável: 1 – Gestos coerentes;
2 – Entonação na voz;
3 – Ser bem humorado;
4 – Dançar com leveza e
5 – O sorriso.
É desagradável: 1 – Gestos espalhafatosos;
2 – Gritar;
3 – Ser palhaço;
4 – O excesso de malabares e
Quando se olha uma apresentação de dança percebe-se o poder contagiante que há neste tipo de expressão. O corpo de balé treina durante anos para atingir a perfeição de seus passos e a sincronia dos parceiros. No improviso da dança casual se percebe como é agradável dançar com quem conduz com firmeza e leveza.
A mensagem da dança é expressa de maneira eficaz quando atinge o alvo; transmitir a mensagem.
A mesma questão é vista na projeção corporal e nas expressões da face. Um bom ator consegue passar de um momento de felicidade, para tristeza e para o ódio, tendo de demonstrar isso com a expressão de um recurso que todos possuem, o corpo.
Quando se fala a público dizemos com o corpo parte da mensagem que desejamos transmitir. Ficar amoado atrás de uma mesa, colocar a mão no bolso, inquietação, caminhar de um lado para o outro e outros tiques nervosos.
Para se perceber a importância da expressão corpórea mesmo na representação gráfica leia se puder um gibi e observe a postura dos personagens, leia uma revista de moda e observe os modelos e outros recursos enriquecedores.
1.4. Comunicação e a Prática do Marketing
Vender, vender, vender e vender. Qualquer profissional da área sabe que seu sucesso depende disto e para tal faz uso de instrumentos cada vez mais sofisticado para alcançar o seu cliente e vencer a concorrência. É necessário:
Criatividade;
Trabalho em grupo e
Conhecer o gosto do povo e a marca que representa.
A produção de uma boa campanha se reflete necessariamente no consumo, uma pesquisa popular lembrará com certeza as marcas mais tradicionais e as disputas publicitárias. ( Ex: a briga entre as cervejarias)
O que atrai o consumidor para a aquisição de um bem pode ser:
Bom preço;
Custo – benefício;
Confiança;
Aparência e outros quesitos.
A marca identificadora ajuda a reconhecer alguns produtos mesmo que se altere o nome ou a cor, preservando o estilo com certeza a lembrança remeterá ao produto original. (Ex: a logomarca da Coca Cola e do Bom Bril)
1.5. Considerações finais
É necessário observar estes e outros conceitos para ter uma eficaz forma de escrita, exposição e outros contatos que sejam transmitidos de forma eficaz.
A atenção deve estar voltada ao sujeito a quem a mensagem é dirigida.
Os métodos de comunicação não devem e nem são aconselháveis sua prática indiscriminada, é necessário olhar com olho crítico ao conteúdo da mensagem.
Faça contatos, desenvolva relacionamentos expresse seus conceitos, não omita nada que é necessário para que a comunicação não seja prejudicada.
Que os seus sentidos sejam usados para compreender e ser compreendido, faça ou tome passos para a cada dia ser um bom comunicador.
[1] A imagem que ilustra este artigo foi extraída do site: http://virtualbooks.terra.com.br/padregabriel/tese/Comunicacao07.htm
1.1. Comunicação e símbolos
Quando se fala em símbolos deve-se lembrar a arte de associar um objeto a algo (seja palavra, música e etc).
O ser humano em seus primórdios tinha a habilidade de reproduzir os objetos em paredes de cavernas, uma espécie de escrita antiga. Hoje o homem faz esse mesmo tipo de associação pela máquina fotográfica digital e pela imagem captada pelas câmeras de vídeo minúsculas.
Ao olhar uma imagem reproduzida é de interesse dos propagadores que ela seja captada com facilidade. Um exemplo disso é a propaganda das pilhas duracell, onde um coelho percorre todo o trecho e vence a corrida porque a sua pilha possuí maior durabilidade enquanto que o outro coelho tem sua energia consumida rapidamente.
1.2. Comunicação verbal
A arte do diálogo é uma das mais antigas e eficientes métodos de comunicação, sempre buscando a clareza, concisão e o entendimento.
É de interesse global que a comunicação verbal não seja feita por alguém sem o domínio da língua (idioma), muito da eficácia depende da expressão clara.
Neste tipo de comunicação devemos levar em conta alguns princípios:
A quem falo?
O que falo?
Porque falo?
A importância de conhecer o público a quem se fala é enorme, se falo a um grupo de teólogos como falo a minha igreja, provavelmente haverá desinteresse. Deve haver um preparo cuidadoso para cada grupo de pessoa que irei falar. Ex:
Teólogos – linguajar técnico, pressuposto de conhecimento do assunto, alvo de especialização;
Igreja – linguajar simplificado, qualidade informativa, alvo: expor explicativamente para que haja compreensão.
O conteúdo da exposição deve ser cuidadosamente estudado, uma das dificuldades a se enfrentar é quando a platéia é mista. Ex:
Médicos, empregadas, funileiro, advogados (os universitários formados são diferentes em conhecimento de alguém que possua o 1º grau incompleto ou completo).
Por mais que o assunto seja uma novidade para todos, o nível do vocabulário não é. O preletor deve dominar muito bem o vocabulário a ponto de fazer uma ponte em cada termo, dizer o que é novo e explicar o seu significado (partindo do pressuposto que todos devem entender).
Para notar a dificuldade enfrentada pelo público quando o Preletor usa termos desconhecidos ao meio originário da platéia, procure ir a um encontro de assunto que não há domínio da sua parte. Claro que a compreensão ficará prejudicada.
Quando se procura um simpósio ou uma conferência para assistir o mínimo que se espera é o domínio do assunto. Quem palestra deve estar consciente do porque mencionar o que será falado:
Qual a necessidade desta informação?
Isto é de interesse do público ou será uma forma de mostrar como sou um gênio?
Procure na comunicação verbal utilizar:
Métodos de interesse;
Deixe o outro se expressar;
Seja flexível e
Domine o público.
1.3. Comunicação e expressão
A expressão que se quer enfocar aqui é a “corporal”, seja através da dança, de gestos, da projeção física e outras.
É agradável: 1 – Gestos coerentes;
2 – Entonação na voz;
3 – Ser bem humorado;
4 – Dançar com leveza e
5 – O sorriso.
É desagradável: 1 – Gestos espalhafatosos;
2 – Gritar;
3 – Ser palhaço;
4 – O excesso de malabares e
Quando se olha uma apresentação de dança percebe-se o poder contagiante que há neste tipo de expressão. O corpo de balé treina durante anos para atingir a perfeição de seus passos e a sincronia dos parceiros. No improviso da dança casual se percebe como é agradável dançar com quem conduz com firmeza e leveza.
A mensagem da dança é expressa de maneira eficaz quando atinge o alvo; transmitir a mensagem.
A mesma questão é vista na projeção corporal e nas expressões da face. Um bom ator consegue passar de um momento de felicidade, para tristeza e para o ódio, tendo de demonstrar isso com a expressão de um recurso que todos possuem, o corpo.
Quando se fala a público dizemos com o corpo parte da mensagem que desejamos transmitir. Ficar amoado atrás de uma mesa, colocar a mão no bolso, inquietação, caminhar de um lado para o outro e outros tiques nervosos.
Para se perceber a importância da expressão corpórea mesmo na representação gráfica leia se puder um gibi e observe a postura dos personagens, leia uma revista de moda e observe os modelos e outros recursos enriquecedores.
1.4. Comunicação e a Prática do Marketing
Vender, vender, vender e vender. Qualquer profissional da área sabe que seu sucesso depende disto e para tal faz uso de instrumentos cada vez mais sofisticado para alcançar o seu cliente e vencer a concorrência. É necessário:
Criatividade;
Trabalho em grupo e
Conhecer o gosto do povo e a marca que representa.
A produção de uma boa campanha se reflete necessariamente no consumo, uma pesquisa popular lembrará com certeza as marcas mais tradicionais e as disputas publicitárias. ( Ex: a briga entre as cervejarias)
O que atrai o consumidor para a aquisição de um bem pode ser:
Bom preço;
Custo – benefício;
Confiança;
Aparência e outros quesitos.
A marca identificadora ajuda a reconhecer alguns produtos mesmo que se altere o nome ou a cor, preservando o estilo com certeza a lembrança remeterá ao produto original. (Ex: a logomarca da Coca Cola e do Bom Bril)
1.5. Considerações finais
É necessário observar estes e outros conceitos para ter uma eficaz forma de escrita, exposição e outros contatos que sejam transmitidos de forma eficaz.
A atenção deve estar voltada ao sujeito a quem a mensagem é dirigida.
Os métodos de comunicação não devem e nem são aconselháveis sua prática indiscriminada, é necessário olhar com olho crítico ao conteúdo da mensagem.
Faça contatos, desenvolva relacionamentos expresse seus conceitos, não omita nada que é necessário para que a comunicação não seja prejudicada.
Que os seus sentidos sejam usados para compreender e ser compreendido, faça ou tome passos para a cada dia ser um bom comunicador.
[1] A imagem que ilustra este artigo foi extraída do site: http://virtualbooks.terra.com.br/padregabriel/tese/Comunicacao07.htm
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