PSICANÁLISE E RELIGIÃO:


INTRODUÇÃO



Neste trabalho tem-se o interesse de apresentar de forma introdutória o pensamento de Jung e Freud e a relação de ambos com o cristianismo. No primeiro capítulo há o pensamento de Jung exposto e a postura protestante diante de seu pensamento, no segundo capítulo fala-se sobre Freud e sua teoria seguido de uma postura cristã aos seus conceitos.

Ao olhar para estes dois expoentes da Psicologia a primeira pergunta que vem a mente é o uso indiscriminados que Pastores fazem de teorias Freudiana nos seus sermões, será que o conceito de ambos são ou tem base bíblica? Uma das principais observações esta na fundamentação dos pensadores, que eliminam o transcendente, coisa esta que para o cristão é indispensável. A mensagem psicológica não um todo que deve ser aceito e nem um todo que deve ser rejeitado. Este trabalho visa mostrar o porque estas teorias surgiram, suas bases e fundamentos e como o cristão pode ler estas informações.



I – CONCEITOS DE JUNG.



Carl Gustav Jung (1875 – 1961), “filho de um pastor protestante suíço, desejou inicialmente ser arqueólogo. Ele interpretou esse fato como representando o desejo de penetrar profundamente nos mistérios da experiência humana. E, ao contato com a psiquiatria, resolveu dedicar sua vida a essa ciência. (...) Tornou-se colaborador de Sigmund Freud, mas era grande demais para simplesmente seguir a orientação do mestre. A publicação de seu livro A psicologia do Inconsciente (1912) marca a separação definitiva entre Jung e Freud.”[1]

De forma introdutória podemos dizer que Jung cria que a experiência religiosa resulta “do inconsciente coletivo”[2]. O que contribui para este conceito veio de uma pesquisa de campo, no México, no Arizona e notou a similaridade das religiões antigas com os seus ritos e o inconsciente dos pacientes.

1.1. O inconciente

Jung, revela os seus conceitos da psicologia[3] e a forma na tratativa humana descrevendo a sua abordagem da seguinte forma:
“(...) a religião constitui, sem dúvida alguma, uma das expressões mais antigas e universais da alma humana, subentende-se que todo o tipo de psicologia que se ocupa da estrutura psicológica da personalidade humana deve pelo menos constatar que a religião, além de ser um fenômeno sociológico ou histórico, é também um assunto importante para grande número de indivíduos.”[4]
Neste ponto vemos o seu reconhecimento que o trabalho psicológico não deve desprezar o entendimento religioso humano. Os conceitos de religiosidade passados pelos antepassados ou fruto de um confronto existencial formam um cenário que ao ser ignorado não fornece ao profissional o cenário total do homem em questão. O complicado nesta questão é entender que nem sempre a mesma religião possuí o mesmo significado para os indivíduos. Então o processo de análise deve ser individual e não coletivo, os conceitos são o do indivíduo e não do todo[5].

O trabalho de Jung é baseado no empirismo e na fenomenologia, a sua abordagem religiosa é naturalista[6], limitando-se a “(...) observar os fenômenos” e abstendo-se de qualquer abordagem “metafícica”[7], sendo assim o seu trabalho é “(...) exclusivamente científico [tendo] por objeto certos fatos e experiência”[8].

Ao falar da Religião a aborda com o conceito de numinoso[9], colocando o sujeito sobre o seu domínio e sendo independente. Tendo sua causa externa ao indivíduo, podendo estar ligada ao visível ou invisível, produzindo uma modificação na consciência individual ou coletiva. O homem como necessidade de dominar todas as coisas cria os rituais, com a finalidade de deliberar sobre o numinoso, estes atos acontecem da seguinte forma: “(...) artificios mágicos [tendo como exemplo] a invocação, a encantação, o sacrifício, a meditação, a prática da ioga, mortificações voluntárias de diversos tipos, etc.”[10]

Uma definição de religião encontrada em Jung, esta ligada a experiência do indivíduo – e que ele usa Paulo como tipo do que acontece como regra, dizendo: “religião designa a atitude particular de uma consciência transformada pela experiência do numinoso”[11], e esta experiência se transforma e sentimento ou ação de fidelidade.

1.1.1. O inconsciente e a dogmatização

Para Jung a dogmatização é o sacramentar das experiências anteriores, enrijecendo e tornando-a inflexível. Transformando a religião em rituais, e a tornando intolerante a modificações. A liberdade protestante dos dogmas não são tão reais, pois em certo sentido isto permaneceu.

1.1.2. A concepção de religião e a não emissão de juízo

Jung diz: “O psicólogo, que se coloca numa posição puramente científica, não deve considerar a pretensão de todo credo religioso: a de ser o possuidor da verdade exclusiva e eterna. Uma vez que trata da experiência religiosa primordial, deve concentrar sua atenção no aspecto humano do problema religioso, abstraindo o que as confissões religiosas fizeram com ele.”[12]

Descordando de Jung, penso que o trabalho do psicólogo envolve a mudança de comportamento do indivíduo, este deve ser orientado também sobre a sua vida religiosa, mesmo que não venha a seguir os conselhos do psicólogo – o seu trabalho como profissional não esta desvinculado de sua confessionalidade, principalmente se esta for cristã, pois a postura cristã envolve uma cosmovisão.

1.1.3. A Neurose e o psique

Em primeiro lugar Jung revela que a neurose esta ligada a “vida mais íntima do homem”[13], o que inibe o falar da causa pode ser “[a] opinião pública, respeitabilidade ou bom nome”[14], uma questão comum é a vergonha de tomar conhecimento dos próprios erros. A neurose leva a um caso de depressão mesmo que as justivicativas não sejam reais.

Jung coloca em questão o diagnóstico que apontam a causa da neurose como resultado materialista, uma reação orgânica, por mais que esta seja afetada ela não é a causa. Demonstra que em alguns casos a confissão, leva a cura. Cita um paciente que operado de uma dilatação do intestino, voltou a apresentar o caso mas logo que tratado de um problema psíquico, voltou a normalidade[15].

Para ele o psique é a realidade primeira[16], e somente através desta realidade nos apersebemos da física. A ênfase recai quando demonstra mais preocupação com transtorno psíquicos do que com os dos fenômenos naturais. Atribui alguns complexos ao próprio homem (ao psique), mas, este o justifica a luz de uma obra exterior a ele, tipo um despacho ou demônios e etc.

Aponta para o medo como uma força a ser reconhecida e não a ser negada. E fala de uma existência coletiva abaixo da moral da consciência. Veja que Jung esta falando de consciente e inconsciente. Quando isto acontece: “um homem afável pode tornar-se um louco varrido ou uma fera selvagem.”[17], neste caso o homem tende a culpar os fenômenos exteriores a si, mas como diz Jung: “(...) nada poderia explodir em nós que já não existisse de antemão.”[18]

Cita que o subjulgar da psique humana a graça divina levou a uma subestimação da psique. Um exempro se torna o caso dos sonhos, onde um cidadão comum nega ter sonhos reveladores, porque isto pertence ao chefe. Os sonhos bons ou maléficos podem despertar os instintos antes controlados. A questão dos sonhos reveladores estão intimamente liguados a “revelação individual”, o particular agora priorizado sobre o todo. Os sonhos revelam fatores desconhecidos ou desmascarados da psique humana, que podem revelar tendências religiosas. Os sonhos podem ser a defesa de um ponto de vista, em um cenário familiar e que deve ser interpredado coletivamente, com as outras informações.

1.2. A compreensão dos símbolos naturais

A busca de Jung é o consciente coletivo, e como chegar a ele é a questão, uma primeira divisão que pode ajudar a entender a compreensão psíquica de Jung seja a sua divisão em: “persona consciente, inconsciente pessoal, inconsciente coletivo e incognoscível.”[19] A sua relação é de:
· Símbolos e sua relação com os sinais. (aquilo que se manifesta no consciente).
· Os arquétipos – de onde se origina o comportamento humano.

Para explicar a ignorância da idade moderna Jung cita: “Nossa mentalidade moderna olha com desdém as trevas e superstição e a credulidade medieval ou primitiva esquecendo-se por completo de que carregamos em nós todo o passado, escondido nos desvãos dos arranha-céus da nossa consciência racional.”[20] Nesta citação fica clara o seu conceito de arquétipo, que é quase uma construção do homem, desde o primitivo até o moderno – como uma questão de assimilação.

O simbolismo é uma linguagem, por mais que este muitas vezes não seja expresso em palavras, mas em, “imagens concretas, abstratas ou ideológicas para tentar revelar ao consciente o que ainda está oculto ou mesmo desconhecido, para tentar exprimir o que as palavras e a linguagem racional não podem atingir.”[21] Veja que isto esta relacionado com o que foi supracitado, o simbolo e sua relação com o consciente[22].

Para Jung a personalidade é formada de duas partes, a saber:
“A primeira é a consciência e tudo o que ela abrange; a segunda é o interior de amplidão indeterminada da psique inconsciente. A personalidade consciente é mais ou menos definível e determinável. (...) Em toda personalidade existe inevitavelmente algo de indelineável e de indefinível, uma vez que ela apresenta um lado consciente e observável, que não contém determinados fatores, cuja existência no entanto é forçoso admitir, se quisermos explicar a existência de certos fatos. Estes fatores desconhecidos constituem aquilo que designamos como o lado inconsciente da personalidade.”[23]
Jung determina a compreensão dos fenômenos como a consciência e a incompreensão dos fenômenos da psique ao inconsciente. A primeira é compreendida pelos símbolos visuais que são fornecidos e a segunda não é identificada com tanta facilidade pois permanece obscurecida a própria pessoa.

1.3. Uma visão reformada sobre os conceitos de Jung.

O primeiro conceito em análise é a abordagem da religião como resultado do inconsciente coletivo[24], o cristianismo como suas concepções doutrinárias não são símbolos de leituras passadas, que inconscientemente levamos a esta religião. O cristianismo é uma questão de consciência, o contato com o sagrado não é um contato com o meu psique – e sim uma chamada do campo fenomenológico e metafísico, nunca Jung poderia chegar a esta conclusa sem levar em conta o metafísico que é o primeiro erro em seu método.

Jung mostra que a centralidade da fé cristã esta no conceito da trindade, e nisto ele esta cerco, mas comete um equivoco ao buscar fora da religião cristã as outras religiões que tinha uma concepção similar, “trinitária” para basear o ensino cristão na releitura mesmo que sem consciência das influências do passado. Todo cristão sabe que este conceito faz parte da revelação de Deus e por tal deve ser crida.

Uma compreensão acertiva em Jung é o entendimento do homem e sua atividade religiosa como essencial a vida. O homem é um ser religioso, por mais que este conceito tenha sido afetado pelo pecado, e este busque até dentro do cristianismo sua satisfação, só que por motivos equivocados, ou negaremos que uma parte da cristandade sofre realmente de neurose ou qualquer distúrbio mental?



II – CONCEITOS DE FREUD.



Sigmund Freud (1856 – 1939) nasceu na cidade de Freiberg, na Moravia, parte central da região hoje chamada Eslováquia. O seu pai era judeu (Ernest Jones) um homem a quem ele se refere como “de índole mansa, amado por todos da família”[25]. Um influência vivida em Freud é a babá que ele compara a velha pré-histórica. Segundo Jones, a babá católica que o levava aos rituais católicos tenha contribuído para o seu desprezo ao cristianismo[26].

Durante seus estudos de medicina Freud se dedicou mais as ciências biológicas, a sua visão evolucionista veio como influência da formação superior em Viena. Este conceito influenciou o seu conceito de personalidade humana. Trabalhou no Instituto Brucke. Ao contrário de Pavlov, Freud opta por:

Investigação da vida interior do homem.




A postura freudiana era determinista, este determinismo com uma leitura naturalista e monista (crendo na unidade da matéria). Via a natureza humana da seguinte forma:
O inconsciente; Os instintos e O desenvolvimento da Personalidade



2.1. O inconsciente

O seu descobrimento dos mistérios da mente humana se deu graças a influência de Charcot, Freud aprendeu sobre os mecanismos da mente (que envolviam a hipnose e a paralisia histérica). Ao retornar aos seus estudos colocou em prática o uso da hipnose. Começou a formular a sua teoria de: consciente, pré-consciente e inconsciente. Dizia que nas pessoas mais velhas se poderia ter acesso ao inconsciente via uma interpretação dos sonhos[27].

Interpretação dos Sonhos
=
entendimento do inconsciente



Outro conceito de Freud é o da repressão[28], que é a resistência humana para que certos desejos não sejam vividos:

Memória inconsciente > Consciente > repressão.

2.2. A teoria dos instintos[29].

Para Freud isto se relaciona da seguinte forma: Principio de constância = equilíbrio interior. Primariamente afirma que existia dois instintos básicos:

O ego. O Sexual.




“Para ele o instinto de autopreservação abrangia o princípio do prazer e o princípio da realidade. O primeiro leva a evitar a dor por meio de um desejo irreal de ter a satisfação necessária para reduzir a tensão. Essa realização de desejo pode ser substituída pelo comportamento adaptador do princípio da realidade, que auxilia a pessoa a se ajustar ao mundo externo”[30]

Freud denominou este conceito de: Eros – Libido.

2.3. Os estágios de desenvolvimento

A primeira fase é a neonatal – denominada de narcisismo; a segunda a fase oral – a luta pelo prazer, o seu objeto de desejo é o seio materno; a terceira a fase anal – o prazer se encontra tanto na excreção como na retenção das fezes; a quarta fase é a uretral – o prazer em urinar;a quinta é a fálica – o prazer esta nos órgãos genitais; a sexta fase a de latência – o prazer esta no amigo ou no genitor do mesmo sexo; sétima faze é a puberdade – concentra a atenção no sexo oposto[31].

2.4. A teoria da personalidade

Há três mecanismos de personalidade – o id, ego e o superego. O id – repousa no inconsciente. O id obedece cegamente ao principio do prazer. O ego; é a consciência. O superego; geralmente diz respeito a postura moral (o viver social).

A relação do id, ego e superego pode ser ilustrada na comparação com um automóvel: “o id anseia pisar fundo no acelerador e ser completamente dominado por aquela sensação absoluta de dirigir a uma velocidade fantástica (...). O superego é o motorista que vai no assento traseiro, exigindo velocidades mais baixas e cautela excessiva (...) O ego luta por conter e utilizar essas energias opostas, dirigindo de modo realista mas agradável (...).”[32]

2.5. Freud e a Religião

Freuda aborda o assunto religioso em suas obras; Obsessional Actions and Religious practices (1907), Totem and Taboo (1912 – 1913), The Future of na Illusion (1927), Civilization and its discontents (1930) e Moses and Monotheism (1939).

Suas principais concepções de religião são:
· Em Totem and Taboo “sustenta que o anseio por um pai encontra-se na essência da necessidade que sente o homem de ter uma religião”[33]. A humanidade então inventa Deus.
· No The Future of na Illusion mostra que a religião é “uma ilusão originada nos desejos humanos”[34] e “a religião é ‘a neurose obsessiva universal da humanidade’da qual a civilização precisa resultar”[35];
· Em seu conceito da existência de Deus cita, o superego como a residência da crença em um Pai supremo, castigador e recompensador;

2.6. Freud e a psicanálise

Freud empregou no seu método a associação livre[36], que é a base da psicanálise. O envolvimento do cliente com o terapeuta pode levar a transferência inconsciente, que leva o paciente a ter medo do terapeuta, ou projetar nele a neurose em questão. Isto que está surgindo denomiina-se insights, ou seja, a parte do todo que colabora para a solução do problema, para a libertação da culpa ou da repressão.

O analista deve-se manter na retaguarda, e o cliente no esforço do dizer o que lhe vem a mente. O papel do analista é a utilização das técnicas[37] para ajudar o paciente.
Técnicas de Freud: Confrontação - Desafio – O confronta com o medo que ele não admite; Interpretação - Explicação – Admite que o medo é existente e o projeta em uma justificativa e Reconstrução - Relação – Mostrar que o passado se projeta sobre o futuro.

A questão é: Como lidar com o próprio eu. (a psicanálise era um processo demorado que tinha como tempo de tratamento anos de acompanhamento e em um curtos intervalos entre uma seção e outra.

2.7. Freud a luz da perspectiva cristã.

A primeira observação é o reconhecimento do trabalho de Freud e o reconhecimento de sua influência no mundo ocidental. Mas uma questão que pega em relação ao cristianismo é o conceito de culpa, e isto acontece porque seu raciocínio é baseado no naturalismo. Por exemplo: Freud diz que devemos crer “porque nossos mais antigos ancestrais o fizeram”, e isto é contraditório, pois, a natureza não forma o caracter religioso humano. Não se pode ignorar os aspectos da revelação e de um verdadeiro confronto com o Deus todo poderoso.
A sexualidade como base da análise do desenvolvimento é questionada no próprio campo da psicologia. Esta relação de desejo em relação a mãe pode até existir mas não é universal. Muito das neuroses não são solucionadas pelo simples fato de conhecer o problema e sim com a diretiva clemência de Perdão. Deus, não é um Pai projetado pelo homem, isto pode até acontecer com o homem natural, que projeta muito de si na divindade que ele adora, o cristão aceita a revelação e sobre esta é firmado o seu relacionamento, “(...) uma das falhas graves da teoria freudiana é não haver lugar para a expressão sadia de sentimento religioso. Muito de sua crítica pode aplicar-se à religião imatura de muita gente, mas reduzir tudo à dependência infantil ou compulsão é obviamente exagerar e contrariar os fatos da experiência religiosa da humanidade.”[38]
[1] ROSA, Merval. Psicologia da Religião. p.64
[2] ROSA, Merval. Psicologia da Religião. p.64
[3] “(...) nossa psicologia é uma ciência dos fenômenos puros, sem implicações metafísicas de qualquer ordem”. JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião Oriental. p.1
[4] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p. 7
[5] Um exemplo disto é o conceito de Deus para os cristãos, todos sabem ou tem uma noção do que se esta falando, mas o comportamento referente ou não é algo individual. Isto não muda o conceito absoluto de referência, mas pormenoriza a relação do individuo com o sagrado.
[6] A demonstração de naturalismo fica demonstrada da seguinte forma: “O fato é que certas idéias ocorrem quase em toda a parte e em todas as épocas, podendo formar-se de um modo espontâneo, independentemente da migração e da tradição. Não são criadas pelo indivíduo, mas lhe ocorrem simplesmente, e são criadas pelo indivíduo, mas lhe ocorrem simplesmente, e mesmo irrompem, por assim dizer, na consciência individual.” JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p. 9
[7] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p.7
[8] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p.8
[9] “O Crente, (...), procura manter-se em um estado espiritual primitivo, por motivos meramente sentimentais. Não se mostra disposto a abandonar a relação infantil primitiva relativamente às figuras criadas pelo espírito. (...) A fé implica, potencialmente, num sacrificium intellectus (desde que o intelecto exista para ser sacrificado), mas nunca num sacrifício dos sentimentos.” JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião Oriental. p. 3.
[10] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião.p.9
[11] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião p.10
[12] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião p. 11
[13] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p.12
[14] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p12
[15] Cf. JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p.13
[16] “A psique existe, e mais ainda: é a própria existência.” JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p. 14
[17] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p.17
[18] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p.17
[19] DE WINCKEL, Erna van. Do Inconsciente a Deus. p.30
[20] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião. p. 40
[21] DE WINCKEL, Erna van. Do Inconsciente a Deus. p.31
[22] “A Crença é um modo de psique”. HERRMANN, Fabio. Psicanálise da Crença.p.28
[23] JUNG, Carl Gustav. Psicologia e Religião.p.45
[24] ROSA, Merval. Psicologia da Religião. p.64
[25] Cf. HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: Modelos de aconselhamento e de psicoterapia. p.70
[26] HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: Modelos de aconselhamento e de psicoterapia. p.71
[27] “Quando sonhamos, dizia Freud, retornamos ou regressamos a um estado mental existente desde o ventre. Nesse mundo interior, nossos desejos mais ocultos podem manifestar-se de forma não intencional – fenômeno a que Freud se referiu como a realização de um desejo” HURDING, Roger F. A Árvore da cura: modelos de aconselhamento e de psicoterapia. p. 74
[28] A repressão só pode acontecer mediante a consciência da existência do desejo. Desejo aquilo que não quero ou não posso, por isso reprimo a minha vontade. Isto posteriormente Freud denominará como sintomas neuróticos.
[29] Como instinto fica entendido: “As forças que liberam essa energia mental...” HURDING, Roger F. A Árvore da cura: modelos de aconselhamento e de psicoterapia. p. 75
[30] HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: modelos de aconselhamento e de psicoterapia. p. 75
[31] HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: modelos de aconselhamento e de psicoterapia. pp.76 - 78
[32] HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: modelos de aconselhamen to e de psicoterapia. p. 80
[33] HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: Modelos de Aconselhamento e de Psicoterapia. p.81
[34] HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: Modelos de Aconselhamento e de Psicoterapia. p.81
[35] A correspondência completa de Sigmund Freud para Wilhelm Fleiss: 1887 – 1904. Harvard University Press, 1985. Apud. HURDING, Roger F. A Árvore da Cura: Modelos de Aconselhamento e de Psicoterapia. p.81
[36] Falar com total liberdade sobre um nome ou fato que lhe venha a cabeça, e explorar este dado ao máximo.
[37] Confronto, interpretação e a reconstrução
[38] ROSA, Merval. Psicologia da Religião. p.63

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