A MISÉRIA NA RELAÇÃO: PREGADORES E MENSAGENS.

Autor: Gustavo Custódio.

Dando continuidade a uma série de comentários sobre a realidade brasileira, mantenho a postura de inconformidade com a relação ministro e ministérios, chegando a pensar absurdamente que alguns estão nesta pela recompensa financeira, pois, se estivessem em outro lugar (profissional) não seriam ninguém. Para tal afirmativa é só ver o procedimento pastoral e “toda dedicação que estes tem para com o rebanho”.


Fazendo aqui uma comparação ente o tempo de Ezequiel e o nosso, vejo uma palavra de esperança para aqueles que genuinamente se dedicam a Deus e ao chamado que tiveram, os ato impuros praticados dentro de alguns ministérios não passaram em branco. “Os profetas de nosso tempo” dão seu tempo a promulgar a sua palavra e o seu ministério pessoal, para sua glória e honra, enquanto o convite de Cristo para os proclamadores da palavra é que sejam profetas da palavra em meio a geração corrupta e perversa.


Pergunto aos pregadores ditos “profetas do nosso tempo”, se pregamos para encher o templo ou para transmitir o evangelho em sua integra? Manifestamos a nossa retórica para iludir ou entreter, ou a manifestaremos para fazer cumprir a grande comissão? Os profetas da palavra são poucos e raros, não se vendem ao seu tempo e a corrupção da verdade, revelam o evangelho de forma contextualizada, mas não mudam seu conteúdo, “enquanto os profetas do nosso tempo” proclamam inovações baratas, mobilizam o sentimento de barganha com Deus, prometem aquilo que não podem cumprir.


Enquanto o profeta da palavra gasta bom tempo do seu pastorado, preparando suas mensagens, como fruto de uma boa exegesse e análise biblica, lutam pela permanência dos cultos de estudos e das E.B.D., os “profetas do nosso tempo” reinventam o que é ser igreja, dizendo agora encontrar um novo método, vindo do céu, e que fora deste as igrejas estão em erros. Trabalham suas mensagens a 15min. antes de expor e não dão a mínima para os cultos de Estudo, tudo que cheira a plantar para depois de algum tempo colher é desprezado, desejam a inovação do sistema fast foud, toma lá - da cá. Falando em cheio para aqueles que tem comichões nos ouvidos, que desejam um evangelho moldado a sua moralidade e intelectualidade.


Que me desculpem os conformados, reforma sempre será necessária.

Comentários

Anônimo disse…
Gustavo achei o artigo uma aula de homilética contemporânea, creio que os "profetas do nosso tempo" são joios no meio de pouco trigo e que ceifam a boa semente.... Um abraço.
Anônimo disse…
Fernando:
Já reconhecia seu conhecimento desde a época do Mackenzie, mas, vejo que vc melhorou muito. (Revelação: parece que tudo o que vc disse acontece no meu ministério, a minha igreja é pentecostal e acho que, estamos nos comportanto como profetas do nosso tempo). Gustavo,apesar das duras critícas, sou obrigado a concordar.
Anônimo disse…
Gustavo temos posturas diferentes vc é reformado e eu sou liberal, mas, concordo com este artigo. Creio que a instituição igreja sofre pela falta de preparo...
Anônimo disse…
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
Só gostaria de lembrar, que não será publicado nenhum comentário anônimo.
Anônimo disse…
Olá, não lhe conheço, mas gostei do blog, os artigos são ótimos.
Rone disse…
concordo com voce meu amigo.
é cada ves pior as mensagens do (evangelho) os pregadores vedem as mensagens, e ainda vem com defeitos e o pior: sem dereito do consumidor

Postagens mais visitadas deste blog

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DA SOCIOLOGIA.

Considerações sobre o caos da identitade protestante.